sábado, 15 de setembro de 2012

Sangue de Anjo

 
Sinopse:
 
Elena Deveraux é uma caçadora de vampiros. Sabe que é a melhor - mas não sabe se será suficientemente boa para a tarefa que tem de cumprir. É contratada pelo perigosamente belo arquanjo Raphael, um ser de tal modo letal que nenhum mortal deseja merecer a sua atenção. Elena sabe que não  que não pode falhar - embora se trate de uma missão impossível. Porque desta vez não  é um vampiro voluntarioso que tem de localizar. É um arcanjo que defenerou.
A missão irá colocar Elena  no meio de um turbilhão de mortes inimaginável - e levá-la para o fio da navalha da paixao- Mesmo que a caçada não a destrua, sucumbir ao encanto de Raphael pode fazê-lo. Pois quando os arcanjos brincam, os mortais sofrem...
 
Opinião:
 
Um livro que com certeza eu nunca vou esquecer, adoro vampiros, arcanjos esse tipo de coisas fascinamente o que foi o caso da história de Elena e Raphael. Adorei o primeiro livro que li de Nalini Singh e adorei foi simplesmente único.
 
Citação favorita:
"Raphael estava de pé em frente do elevador que, pelo que lhe tinham dito, levava à Cave. Mas pareceu-lhe não ia precisar de drescer. A sua caça tinha sido afugentada. - Narração.
 A mensagem encontrava-se ao lado das portas do elevaor. Estava presa com um prego martelado com tanta força que o chão por baixo estava coverto de cimento em pó. - Narração.
 
 Queres brincar, anjinho? Estão brinquemos. Às escondidas. - Bilhete de Elena."
 

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Jogo de mãos

 
Sinopse:
 
Max Nouvelle é o patriarca de uma ilustre família de ilusionistas e ladrões de jóias, constituída por Lily - a sua companhiera; Roxanne - a sua filha, tão linda quanto casmurra; e Luke - um rapaz que Max escolheu das ruas e que entretanto se transformou num homem com muito interesse. No palco fazem números elaborados e, fora dele, assaltos ainda mais refinados. Durante muitos anos Roxanne e Luke deram-se como cão e gato mas agora, já adultos, descobrem que há entre eles algo que não esperavam-
Mas é então que Luke, receoso que o seu passado manche a sua família adoptiva, é vítima de alguém que quer vingar-se dos Nouvelle. E vão ser precisos alguns anos em fuga antes que ele voltee , juntamente com Roxanne, dê o golpe mais audacioso das suas vidas.
Nora Roberts combina romance, magia, roube de jóias e vingança para total deleite dos fãs.
 
Opinião:
 
Um livro sem dúvida fenúmenal nunca pensei a sério. Foi um dos meus primeiros livros que li de Nora Roberts e foi simplesmente único. Antes deste livro apenas li a sua Trilogia da Irlanda. E depois foi uma questão de tempo até querer mais e mais.
 
Citações Favoritas:
 
"Luke: Para onde é que estás a olhar?
 Roxanne: Para ti. - Ela tinha pensado em assutá-lo e estava um pouco decepcionada por ele ter acordado antes de ter tido oportunidade de o fazer. - És um magricela. A Lily diz que tens uma cara linda, mas a mim pareces mau.
 Ele sentiu uma onda de repugnância, e de confusão por ter sido chamado de lindo pela jeitosa Lily. Luke não tinha sentimentos confusos em relação a Roxanne. (...) - Narração.
 Luke: E tu és magricela e feia. Agora, põe-te  andar.
 Roxanne: Eu vivo aqui. E se não gostar de ti, posso obrigar o meu papá a mandar-te embora.
 Luke: Grande coisa, fedelha.
 Roxanne: Isso é má-crialão. - Fez um ar afectado. Pelo menos ela achava que era.
 Luke: Não. - Talvez ele chocasse aos seus ouvidos angelicais, ela saísse. - Badameca é que é má-criação.
 Roxanne: Ai é? - Interessada, Roxasse aproximou-se. - O que é que quer dizer badameca?
 Luke: Meu Deus... - Luke esfregou os olhos enqaunto se sentava. - Sai da minha frente, está bem?
 Roxanne: Eu sei ser educada. - E se fosse, Roxanne achava que talvez conseguisse convencê-lo a dizer-lhe o que significava a nova palavra. - Como sou anfitriã, vou buscar-te uma chávea de café. Já o fiz.
 Luke: Tu? - Incomodava-o não a ter ouvido a andar por ali."
                                                     //
"Divertido, Luke espreitou à porta. Ela estava deitada de costas a olhar para o tecto enquanto o rádio tocava ao seu lado. Numa mesinha redonda ao lado da cama havia uma garrafa de sumo e um copo, alguns frascos de medicamentos e um baralho de cartas. - Narração.
 Alguém afixara posters nas paredes. A maioria era relacionada com magia, mas o do David Cassady provocou náuseas a Luke. Só provava que as raparigas não tinham cura. - Narração.
 Luke: Meu, aquilo é nojento!
 Roxanne virou os olhos e viu-o. Quase sorriu, tão desesperada estava por diversão. -Narração.Roxanne: O que é que é nojento?
 Luke: Aquilo. - Apontou para o poster com a Coca-Cola que tinha na mão. - Pendurares aquele maricas na tua parede.
 Satisfeito com a chacota, Luke bebeu a Coca-Cola enquanto a observava. A pele branca estava cheia de manchas avermelhadas. A cara também, o que Luke considerou realmente nojento, Interrogou-se como é que Lily e Max conseguiam suportar olhar para ela. - Narração.
 Luke: Meu Deus! Estás cheia dessa porcaria, não estás? Pareces uma coisa saída do «Creature Feature»!
 Roxanne: A Lily diz que as manchas estão quase a desaparecer e que eu vou ficar linda.
 Luke: É provável que desapareçam - disse ele, tingindo a sua voz com duvida suficiente para fazer a testa de Roxanne enrugar de preocupação. - Mas vais continuar feia.
 Ela esqueceu-se completamente da terrível comichão na barriga e sentou-se. - Narrãção. Roxanne: Espero pegar-te a varicela. Espero que fiques cheio de manchas. Até na tua pilinha.
 Luke engasgou-se com a bebida e depois sorriu. - Narração. Luke: Grande azar. Eu já tive varicela. A varicela é para os bebés.
 Roxanne: Não sou um bebé. - Nada poderia tê-la endurecido mais. Antes que Luke pudesse desviar-se, Roxanne levantou-se e atirou-se a ele de punhos cerraods. A garrafa de Coca-cola voou pelos ares batendo na parede e espalhando a bebida por toda a parte. Teria sido divertido, de facto ele deixou escapar uma gargalhada antes de se lembrar de quão débil ela estava.
Os braços dela pareciam pequenos paus de fósforo. - Narração"
                                                          //
"Luke: Não é assim tão mau. É que... bem, no outro dia quando levei o Nate à pré-escola, tive uma conversa com a educadora dele. Acho que lhe prometi que faríamos um pequeno número na festa de Natal.
 Fez-se silêncio durante um minuto completo e depois ela começou a rir. Riu até de segurar as costelas paras as manter intactas. Ele era perfeito, apercebeu-se ela. Totalmente perfeito. E totalmente dela. - Narração
 Roxanne: Amo-te. - Supreendeu-o lançando os braços à volta do pescoço dele e beijando-o com força. - Amo a pessoa em que te transformaste.
 Luke: Igualmente. Queres namorar ao luar?
 Roxanne: Claro. - Levou um dedo aos lábios dele antes de ele a beijasse. - Um aviso, Callahan: se me apareceres com uma carrinha familiar transformo-te em sapo.
 Ele beijou-lhe o dedo, e depois a boca, decidindo que iria esperar um momento mais oportuno para lhe falar no Buick que reservara naquela manhã. - Narração.
 Como Max teria dito, timing era tudo. - Narração"

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Onde Caem os Anjos


Sinopse
Reece Gilmore foge de um passado traumático como única sobrevivente de um crime brutal em que viu todos os seus amigos morrer. Um dia chega a Angel's Fist, um lugar idílico rodeado por belas montanhas, e decide aceitar um emprego no restaurante local como cozinheira.
Reece cedo encanta os locais com os seus dotes de colinária. Afinal de contas, era uma famosa chefe de cozinha na Costa Leste, mas continua atormentada pelo crime de que foi vítima, e luta constantemente contra os pesadelos que a assimbram. Até que um dia é a única testemunha de um novo homícidio...
 
Sendo tão frágil e dada a ataques de pânico, ninguém na cidade parece acreditar em Reece a não ser Brody, um irascível e atraente escritor de policiais. E quando uma série de eventos perigosos tornam claro que alguém está a tentar enlouquecer Reece e a eliminá-la do caminho, ela terá que confiar em Brody, e em si própria, para descobrir se existe ou não um assassino em Angel's Fist.
 
Opinião:
 
Já ouvi comentários de pessoas que não gostam do livro de Nora Roberts e não compreendo na realidade, possivelmente viram o filme primeiro e depois leram o livro mas na realidade o livro é fantástico, foi um dos que mais me agarrou dela. Brody e Reece são sem dúvida um casal fenúmenal.
 
Citações favoritas:
"Brody: Devia ter adivinhado que era a senhora. Faz barulho suficiente para provocar uma avalanche. - Quando ela ergueu o olhar, preocupada, ele abanou a cabeça. - Talvez esteja a exagerar. De qualquer maneira, fazer barulho num trilho normalmente afugenta os predadores. Os de quatro patas pelo menos.
 Se ela esquecera a possibilidade do urso - e esquecera mesmo - de certeza que esquecera a possibilidade do humano. - Narração.
 Reece: O que está a fazer aqui em cima?
 Brody: A meter-me na minha vida. - Ele bebeu um trago da sua garrada  de água. - E a senhora? Para além de vir a cantar o «Ain't No Mountain High Enough».
 Reece: Não vinha nada. - Oh por favor, não vinha.
 Brody: Pronto, não vinha a cantar a música. Era mais a arfá-la.
 Reece: Estou a fazer o trilho. É a minha folga.
 Brody: Iupi. - Ele pegou no bloco-notas que tinha pousado no colo.
 Agora que parara, precisava de um minuto para recuperar o fôlego antes de recomeçar a subida novamente. Podia cobrir o facto de que precisava  de um minuto ou dois fazendo alguma conversa. - Narração.
 Reece: Está a escrever? Cá em cima?
 Brody: Estou a fazer pesquisa.  Vou matar uma pessoa aqui, mais tarde. Ficcionalmente - acrescentou com satisfação quando a cor que o esfoço pusera no rosto dela se esvaiu. - É um bom local para isso, especialmente nesta altura do ano. Não já ninguém pelos trilhos no início da Primavera ou quase ninguém. Ele vai atraí-la cá acima e empurrá-la."
                                                        //
"Reece: Fale comigo, pode ser? Sobre outra coisa qualquer? Qualquer coisa. Sobre o seu livro.
 Brody: Não. Eu não falo sobre trabalhos em mãos.
 Reece: Tempretamente artístico.
 Brody: Não, é aborrecido.
 Reece: Eu não ficaria aborrecida.
 Ele lançou-lhe um olhar. - Narração.
 Brody: Aborrecido para mim.
 Reece: Ah. - Ela queria palavras, dele, dela. Quaisquer palavras.
 (...)
 Brody: Eu dei um murro no que poderia ser chamado, numa descrição livre, um colega por roubar as minhas notas numa história, e uma vez que o editor, que por acaso é tio do idiota, aceitou a palavra dele em detrimento da minha, eu despedi-me.
 Reece: Para escrever livros. É divertido?
 Brody: Acho que sim.
 Reece: Aposto que matou o idiota no primeiro que escreveu.
 Ele olhou-a de relance novamente, e havia uma ponta de divertimento nos seus olhos. Olhos de um interessante tom de verde. - Narração.
 Brody: Tem razão. Espanquei-o com uma pá até à morte. Muito satisfatório."
                                                           //
"Reece: Não. - Ela levantou-se. - Não fui eu que comecei o que aconteceu esta noite, e não o acabei. Só fui apanhada pelo meio. - Ela voltou-se para a porta.
 Rick: Tem o hábito de ser apanhada no meio das coisas. E, Reece, se andar aos pulos de cada vez que vê cor-de-laranja, vamos ter um problema.
 Ela não parou. Queria ir para casa, onde queria queimar a sa fúria e humilhação em privado. - Narração.
 Mas primeiro, notou, teria de passar por Brody. - Narração.
 Uma vez que ele estava sentado numa das cadeiras dos visitantes na sala de entrada, de pernas estendidas, olhos meio fechados, ela tentou simplesmente contorná-lo. - Narração.
 Brody: Aguenta aí, Magrinha. - Ele levantou-se preguiçosamente. - Vamos lá dar uma  vista de olhos a essa cara.
 Reece: Não há nada para ver.
 Ele chegou primeiro à porta, fechou a mão em volta da maçaneta, depois limitou-se a escostar-se contra a madeira. - Narração.
 Brody: Cheiras ao chão do bar.
 Reece: Passei algum tempo em cima dele,esta noite. Dás-me lincença?"
                                                  //
"Reece: Brody, desculpa, eu estava deitada. Estou com uma dor de cabeça.
 Ele tentou a maçaneta, viu que estava ainda trancada. - Narração.
 Brody: Abre a porta.
 Reece: A sério, está a aproximar-se do território da enxaqueca. Vou só dormir para ver se desaparece. Eu telefono-te amanhã.
 Ele não gostou do som daquela voz. - Narração.
 Brody: Abre a porta, Reece.
 Reece: Está bem, está bem. - A fechadura deu uma volta  ela abriu a porta. - Tens alguma dificuldade em compreender a língua que falamos aqui? Dói-me a cabeça; não quero companhia. E não estou mesmo na disposição de te aquecer os lençóis.
 Ele não se deixou afectar porque ela estava pálida como cera. - Narração.
 Brody: Não és daquelas mulheres que ficam todas esquisitas por causa de um mau corte de cabelo, pois não?
 Reece: Claro que sou. Mas eu tenho um bom corte de cabelo. Um espectacular corte de cabelo. Consegui-lo envolveu um dia longo e um stess considerável. Agora estou cansada e quero que te vás embora para me poder deitar.
 O olhar dele desviou-se para os sacos em cima do balcão. - Narração.
 Brody: Há quanto tempo chegas-te?
 Reece: Não sei. Jesus. Talvez uma hora.
 Dor de cabeça, o caraças. Ele já a conhecia o suficiente para ter a certeza de que ela poderia ter ficado sem um membro e mesmo assim teria arrumado as compras no minuto em que entrasse pela porta. - Narração.
 Brody: O que é que te aconteceu?
 Reece: Céus, importas-te de te ir embora? Fui para a cama contigo, okay, e foi óptimo. Os anjos cantaram hossanas. Vamos repetir em breve. Mas isso não significa que não tenha direito a alguma privacidade, raios.
 Brody: É tudo verdade - disse ele brandamente para contrastar com os tons furiosos dela. - E eu vou dar-te toda a privacidade assim que me disseres o que raio se passa aqui. O que raio fizes-te tu às mãos?
 Agarrou numa delas, aterrado por um momento pelo sangue que lhe pareceu ver nos seus dedos e palma.
 Brody: Mas que raio? Isto é tinta?
 Ela começou a chorar, silenciosamente. Ele nunca vira nada mais devastador do que as lágimas que simplesmente lhe desciam pelas faces enquanto ela não fazia qualquer som. - Narração.
 Brody: Por amor de Deus, Reece, o que foi?
 Reece: Não consigo apagar aquilo. Não consigo apagar aquilo e não me lembro de o fazer. Não me lembro e aquilo não sai.
 Cobriu o rosto com as mãos manchadas. Não resistiu quando ele pegou nela ao colo e a levou para a cama para a embalar nos seus braços. - Narração."
 

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Era uma vez uma Rosa - A mais bela das Rosas

Marianne Willman

Sinopse:
Durante a perigosa demada para conquistar a mão de uma princesa, um ousado cavaleiro apaixona-se pela única múlher que realmente lhe pode salvar a vida - e lhe conquista o coração.

Opinião:
Ó último e o penultimo conto é sem dúvida os meus favoritos tem alguma coisa que mexe verdadeiramente, este conto é sem dúvida mágico!

Citação favorita:

"Mouse sorriu para ele com o rosto a brilhar. - Narração.
 Rosaleen: Sabias que eu ia libertar a fénix!
 Tor fez um gesto irónico com os lábios. - Narração.
 Tor: Sim, Rosaleen. Contei com isso.
 Virou-se para o rei. Gilmore estava atordoado, como um homem que acorda de um logo e terrível pesadelo. - Narração.
 Gilmore: Um grande mal foi expurgado de Airan. Concluíste com êxito a tua busca, Tor da Islândia Longínqua, e eu honro a minha palavra. Podes reclamar a princesa Camaris e a metade do reino a que tens direito que eu te dou a minha bênção.
 Tor: Não quero a princesa a que chamam a Flor de Airan. O meu desejo por ela não era amor, mas um capricho. E também não quero metade do vosso reino. Em vez disso peço a mão da Rosa Mais Bela do mundo, a minha querida Rosaleen quem o meu coração realmente deseja. Se, claro, ela me quiser.
 Tor voltou-se para Mouse e envolveu-lhe o rosto com as mãos. - Narração.
 Tor: Queres-me, meu amor?
 Ela lançou-se ao pescoço dele. - Narração.
 Rosaleen: Quero-te com todo o meu coração.
 Assim que se começaram a beijar, Gilmore aclarou ruidosamente a garganta. - Narração.
 Gilmore: Não a podes ter.
 Rosaleen: O quê! - exclamou Mouse, surpreendida.
 Tor: Pelos deuses - berrou Tor. - Hei-de a ter!
 Gilmore: Apenas - afirmou o rei. - se concordares em ficar com metade do reino também. Faz parte da oferta, compreendes. E, talvez, seja teu por direito.
 Gilmore viu o espanto  reflectido no rosto de Tor. - Narração.
 Gilmore: Sim. Sei quem tu és, neto do grande Orgus. Loric, o teu pai, foi meu amigo. Se as guerras tivessem tido outro desfecho, quem estaria agora sentado no trono de Airan seria provavelmente ele e não eu, por isso fechámos o círculo. Estou cansado desta coroa. Outurgo metade do meu reino à princesa Rosaleen, a minha filha mais velha. É seu por direito próprio. A outra metade, entrego-a a ti, no dia em que se casarem.
 Pousou a mão de Mouse sobre a sua e juntou-lhe a de Tor.
 Gilmore: Juntos irão governar bem e sabiamente.
 Rosaleen: Então, e a princesa Camaris? - gaguejou Mouse. - Ela também é vossa filha.
 O rei sorriu. - Narração.
 Gilmore: Garanto-te que ela será muito feliz. Não tem ambição nem inteligência para governar. Na noite passada, depois da rainha se ter retirado dos seus aposentos, Camaris fugiu com o seu belo principezinho. Navegaram a favor da maré e a esta hora já estão bem loge no mar. Conceder-lhe-ei um bom dote, juntamente com as propriedades que possuo nas Terras Ocidentais. Tudo o resto deixo-vos a vós.
 Tor: Não preciso do vosso reino - disse Tor - Sou herdeiro das prossessões de Orgus. Tenho uma casa senhorial e mil acreas na Islândia Longínqua.
 Gilmore: Faço votos para os que conserves, mas não renuncies a Airan. - O sorriso de Gilmore torceu-se. - Peço-e humildemente, não como rei, mas como pai. Não me leves a minha filha, agora que acabei de a recuperar.
 Tor: Isso depende unicamente dela. - Tor levantou-lhe o queixo. - O que achas, meu amor?
 O coração de Mouse rebentava de alegria, a sua felicidade era completa. - Narração.
 Rosaleen: Digo que este é o memento mais feliz da minha vida.
 Tor envolveu-a nos braços. - Narração.
 Tor: Meu amor, isto é apenas o princípio. Temos muito mais à nossa frente."

Era uma vez uma Rosa - As rosas de Glenross

Ruth Ryan Langan

Sinopse:
Refugiada numa abadia, algures numa Escócia devastada pela guerra, uma jovem solitária cuida de um roseiral assombrado - enquanto um heróico militar se confronta na chama pura do seu amor.

Opinião:

Um dos contos que mais gostei de Ruth Ryan Langan, foi surpreendente foi mágico! Superou perdidamente.

Citação favorita:

"Alexa: Oh, meu Deus! - exclamou ela, batendo com a mão na boca, ao olhar para as roseiras inundadas pelo sol da manhã, no meio do jardim.
 Onde ainda na noite anterior só havia botões murchos, estavam aquelas dezenas, talvez centenas de flores perfeitas. - Narração.
 Jamie: Sabes o que isto sifnifica, meu amor? - perguntou-lhe Jamie, colando os lábios na sua testa.
 Alexa: Sim. Foi o que disse a jovem Mordrud. Um milagre. Um sinal de que o meu trabalho aqui está terminado.
 Jamie: Estás preparada para vires comigo para a minha fortaleza nas Highlandas, meu amor?
 Alexa: estou. Jamie, agora sei que aquilo que disseste era verdade. Escondi-me aqui, perdida e com medo. Neste momento, embora ainda tenha medo do mundo para além destas paredes, receio muito mais a vida sem ti. Preciso de ti, Jamie. Unicamente de ti. E amo-te tanto. - Enrolou os braços no pescoço no pescoço dele e abraçou-o com força. - sinto-me tão inútil. Não tenho nada para levar comigo, porque vim para aqui sem nada.
 Jamie: Levas tudo o que import, Alexa. A tua doçura, a tua bondade e o teu amor. - Jamie levantou a voz. - Reverenda Madre, dai-nos a vossa bênção, que agora temos de deixar-cos e para a nossa casa.
 Casa. Ao ouvir o som desta palavra ela começou a chorar. Suavemente, de inicio, e a seguir, com força, ao compreender a amplitude de que se estava a passar. - Narração.
 Alexa: Eu não tinha casa para onde voltar, Jamie. Nem um clã a que pudesse chamar meu. Mas agora tenho ambas as coisas.
 Jamie: Sim, e eu terei a mulher que amo ao meu lado para sempre."

Era uma vez uma Rosa - A Rosa e a espada

Jill Gregory

Sinopse:
A derradeira esperança de uma princesa exilada que quer recuperar o reino perdido reside em casar-se com um príncipe amargurado - um homem ao mesmo tempo estranho e irresistível.
Opinião

Este conto de Jill Gregory foi fenomenal adorei as suas personagens simplesmente unicas, Jill Gregory surpreendeu-me pela positiva!

Citações favoritas:

"Lucius: Estás ferida?
 Brittany: N-não - respondeu Brittany, agarrando-se a ele, tentando ver-lhe a cara na escura escoridão, mas apenas conseguindo entrever o brilho pálido dos seus olhos.
 Brittany: E tu? - perguntou trémula.
 Lucius: Nem um arranhão. - Brittany ouviu a rir-se na escuridão. - Vamos embora, princesa. Vamos sair daqui.
 Apanhou a espada e o anel de rubi e voltou com Brittany para junto dos cavalos que os esperavam à entrada da gruta, dirigindo-se ambos para o exterior. - Narração.
 A noirte era clara, banhada pelo gelo e pelo luar. Brittany guardou cuidadosamente o Ceptro  da rosa dentro do bolso da sua capa e ergueu o olhar para o castelo de Palladrin. A sombra que pairava sobre os seus parapeitos tinha desaparecido. - Narração.
 Brittany: Lucius - disse Brittany, voltando-se e levantando os seus olhos maravilhados para ele -, conseguimos. E estamos vivos.
 Lucius: Por pouco.
 Ela riu-se e ele abraçou-a, chegando-a para junto de si. Os seus olhos penetrantes observavam aquele lindo rosto voltado para cima, brilhando docentemente ao luar. - Narração.
 Lucius: Quando vi a lança na tua direção não consegui respirar - disse Lucius franquejando-lhe a voz.
 Brittany: Quado vi os três homens avançarem contra ti e não te mexeres, o meu coração parou - murmurou Brittany."
                                                             //
"Britanny: Lucius! - exclamou ela, pondi-se pensosamente de pé e correndo para ele.
 Lucius: São... eles. Os mesmos homens. Os mesmos que mataram Conos no dia da caçada. Mas... eles morreram. Fui eu quem os matou... Sei muito bem que os matei...
 Brittany: Que magia é esta? - perguntou Brittany, virando-se para Darius.
 Darius: Uma magia que tu não consegues sequer imaginar - respondeu manhosamente o feiticeiro.
 Brittany: São visões, Lucius. - Brittany, agarrou num braço do príncipe de Marric, que permanecia imóvel. - Até pode ser homens, mas ele deu-lhes a aparência daqueles que te atacaram naquele dia para te recordares deles, para te fazer mal...
 Darius: Eles vão mesmo fazer-lhe mal. Vão matá-lo.
 Darius desatou-se a rir e a fachada de amabilidade desmoronou-se, como se a máscara lhe tivesse caído. Os seus olhos semicerrados eram brilhantes e cruéis, tinha pele e muito esticada e retorcida os lábios maldosamente. - Narração.
 Os homens avamçaram, mas Lucis continuava sem se mexes, a olhar para eles, totalmente paralisado pelo choque. Era um feitiço, apercebeu-se Brittany, desesperada. - Narração.
 Como poderia ela quebrá-lo? - Narração.
 Brittany: Lucius... por favor, por favor, meu amor. - Brittany saltou para a frente dele quando os homens o roderam. - não, não permitirei que lhe toquem."

Era uma vez uma Rosa - Rosa de Inverno

Nora Roberts

Sinopse:
O amor cresce como pétalas voluptuosas da primieira rosa do ano.

Opinião:
Kylar e Deirdre é um casal amoroso, e adoro a maneira como eles falam um com o outro. Como sempre Nora Roberts voltou a surpreender-me!

Citações favoritas:
"Kylar: Trouxe-te uma prenda.
 Deirdre: Trouxeste-me o Verão - murmurou ela.
 Kylar: E isto - estalou os dedos e um cachorrinho castanho e gordo atravessou o arco e correu em direcção a eles. Ladrou entusiasmado, saltando para o regaço de Deirdre. - Chama-se Griffen.
 Dominada pela emoção, Deirdre aconchegou o cachorro como se fosse uma criança e encostou a cabeça àquele pêlo quente. Sentiu a sua pulsação e as chicotadas rápidas e húmidas da sua língua no rosto. - Narração.
 Deirdre: Desculpa - foi tudo o que conseguiu dizer antes de desatar aos soluços.
 Kylar: Chora, chora se te apetece - Kylar inclinou-se para tocar com os lábios no cabelo dela -, desde que seja de alegria.
 Deirdre: Como isto é possivel? Como me podes dar tanto? Deixei-te ir embrora sem amor.
 Kylar: Não, deixaste-me ir embora com amor. Levei tempo para compreender isso e para te compreender a ti. Para compreender o que isso te custou. Não teria havido Verão se não te tivesse deixado e regressado."
                                                      //
"Kylar: É um belo fim - observou Kylar -, mas talvez seja melhor esperar que eu peça à boa rainha a sua mão e o seu coração.
 Deirdre limpou as lágrimas da faze. Nem o seu povo nem o seu amado podiam vê-la chorar naquele momento. - Narração.
 Deirdre: Tu já tens o meu coração.
 Kylar: Então dá-me a tua mão. Sê minha mulher.
 Pousou a mão sobre ele, mas porque era rainha, virou-se primeiro para o seu povo. - Narração.
 Deirdre: Sois testemunhas. Prometo a Kylar, príncipe de Mrydon, o meu amor e concedo-lhe a minha mão para toda a vida.  Ele será vosso rei e prestar-lhes-ei lealdade, respeito e serviço. A partir de hoje os habitantes de Mrydon serão vossos irmãos e vossas irmãs e, a seu tempo, os nossos dois países tornar-se-ão num só."
                                                        //
"Kylar: Não te vais ajoelhar diante mim.
 Ergueu as sumbrancelhas e recuperou uma vez mais o seu ar régio: - Narração
 Deirdre: Sou rainha deste país e faço o que quiser - ajoelhou-se. - Sou tua, rainha e mulher. A partir de hoje, este dia será comemorado como o Dia do Regresso do Príncipe Kylar.
 Ele ajoelhou-se também, com os seus olhos a brilhar, fazendo os lábios dela tremerem de emoção. - Narração.
 Kylar: Vais ser uma esposa voluntariosa.
 Deirdre: Isso é verdade.
 Kylar: Não te queria de outra forma. Beija-me, minha linda Deirdre.
 Ela pousou uma mão no peito dele. - Narração.
 Deirdre: Primeiro tenho uma prenda para te dar.
 Kylar: A prenda pode esperar. Sobrevivi todos aqueles dias no frio sonhando com os teus beijos.
 Deirdre: Esta prenda não pode esperar, Kylar. Trago o teu filho dentro de mim. Um filho fruto do amor e do calor.
 A mão que acariciava o rosto de Deirdre caiu inerte sobre os seus ombros. - Narração.
 Kylar: Um filho?
 Deirdre: Criámos vida juntos. Um milagre que ultrapassa a magia.
 Kylar: O nosso filho.
 A mão dele deslizou até ao ventre dela e aí permaneceu enquanro os seus lábios aprisionavam os de Deirdre. - Narração
 Deirdre: Estás satisfeito?
 Respondeu-lhe pondo-se de pé e erguendo-a no ar até as risadas dela ecoarem no vento. Deirdre lavantou os braços para o céu, para o sol e para o arco-íris. - Narração
 As roseiras cresceram e floresceram até os ramos e as flores chegarem à parede do jardim, a seguir, inclinaram-se e o seu odor encheu a ar com a promessa do Verão. - Narração"