Sinopse:
Max Nouvelle é o patriarca de uma ilustre família de ilusionistas e ladrões de jóias, constituída por Lily - a sua companhiera; Roxanne - a sua filha, tão linda quanto casmurra; e Luke - um rapaz que Max escolheu das ruas e que entretanto se transformou num homem com muito interesse. No palco fazem números elaborados e, fora dele, assaltos ainda mais refinados. Durante muitos anos Roxanne e Luke deram-se como cão e gato mas agora, já adultos, descobrem que há entre eles algo que não esperavam-
Mas é então que Luke, receoso que o seu passado manche a sua família adoptiva, é vítima de alguém que quer vingar-se dos Nouvelle. E vão ser precisos alguns anos em fuga antes que ele voltee , juntamente com Roxanne, dê o golpe mais audacioso das suas vidas.
Nora Roberts combina romance, magia, roube de jóias e vingança para total deleite dos fãs.
Opinião:
Um livro sem dúvida fenúmenal nunca pensei a sério. Foi um dos meus primeiros livros que li de Nora Roberts e foi simplesmente único. Antes deste livro apenas li a sua Trilogia da Irlanda. E depois foi uma questão de tempo até querer mais e mais.
Citações Favoritas:
"Luke: Para onde é que estás a olhar?
Roxanne: Para ti. - Ela tinha pensado em assutá-lo e estava um pouco decepcionada por ele ter acordado antes de ter tido oportunidade de o fazer. - És um magricela. A Lily diz que tens uma cara linda, mas a mim pareces mau.
Ele sentiu uma onda de repugnância, e de confusão por ter sido chamado de lindo pela jeitosa Lily. Luke não tinha sentimentos confusos em relação a Roxanne. (...) - Narração.
Luke: E tu és magricela e feia. Agora, põe-te andar.
Roxanne: Eu vivo aqui. E se não gostar de ti, posso obrigar o meu papá a mandar-te embora.
Luke: Grande coisa, fedelha.
Roxanne: Isso é má-crialão. - Fez um ar afectado. Pelo menos ela achava que era.
Luke: Não. - Talvez ele chocasse aos seus ouvidos angelicais, ela saísse. - Badameca é que é má-criação.
Roxanne: Ai é? - Interessada, Roxasse aproximou-se. - O que é que quer dizer badameca?
Luke: Meu Deus... - Luke esfregou os olhos enqaunto se sentava. - Sai da minha frente, está bem?
Roxanne: Eu sei ser educada. - E se fosse, Roxanne achava que talvez conseguisse convencê-lo a dizer-lhe o que significava a nova palavra. - Como sou anfitriã, vou buscar-te uma chávea de café. Já o fiz.
Luke: Tu? - Incomodava-o não a ter ouvido a andar por ali."
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"Divertido, Luke espreitou à porta. Ela estava deitada de costas a olhar para o tecto enquanto o rádio tocava ao seu lado. Numa mesinha redonda ao lado da cama havia uma garrafa de sumo e um copo, alguns frascos de medicamentos e um baralho de cartas. - Narração.
Alguém afixara posters nas paredes. A maioria era relacionada com magia, mas o do David Cassady provocou náuseas a Luke. Só provava que as raparigas não tinham cura. - Narração.
Luke: Meu, aquilo é nojento!
Roxanne virou os olhos e viu-o. Quase sorriu, tão desesperada estava por diversão. -Narração.Roxanne: O que é que é nojento?
Luke: Aquilo. - Apontou para o poster com a Coca-Cola que tinha na mão. - Pendurares aquele maricas na tua parede.
Satisfeito com a chacota, Luke bebeu a Coca-Cola enquanto a observava. A pele branca estava cheia de manchas avermelhadas. A cara também, o que Luke considerou realmente nojento, Interrogou-se como é que Lily e Max conseguiam suportar olhar para ela. - Narração.
Luke: Meu Deus! Estás cheia dessa porcaria, não estás? Pareces uma coisa saída do «Creature Feature»!
Roxanne: A Lily diz que as manchas estão quase a desaparecer e que eu vou ficar linda.
Luke: É provável que desapareçam - disse ele, tingindo a sua voz com duvida suficiente para fazer a testa de Roxanne enrugar de preocupação. - Mas vais continuar feia.
Ela esqueceu-se completamente da terrível comichão na barriga e sentou-se. - Narrãção. Roxanne: Espero pegar-te a varicela. Espero que fiques cheio de manchas. Até na tua pilinha.
Luke engasgou-se com a bebida e depois sorriu. - Narração. Luke: Grande azar. Eu já tive varicela. A varicela é para os bebés.
Roxanne: Não sou um bebé. - Nada poderia tê-la endurecido mais. Antes que Luke pudesse desviar-se, Roxanne levantou-se e atirou-se a ele de punhos cerraods. A garrafa de Coca-cola voou pelos ares batendo na parede e espalhando a bebida por toda a parte. Teria sido divertido, de facto ele deixou escapar uma gargalhada antes de se lembrar de quão débil ela estava.
Os braços dela pareciam pequenos paus de fósforo. - Narração"
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"Luke: Não é assim tão mau. É que... bem, no outro dia quando levei o Nate à pré-escola, tive uma conversa com a educadora dele. Acho que lhe prometi que faríamos um pequeno número na festa de Natal.
Fez-se silêncio durante um minuto completo e depois ela começou a rir. Riu até de segurar as costelas paras as manter intactas. Ele era perfeito, apercebeu-se ela. Totalmente perfeito. E totalmente dela. - Narração
Roxanne: Amo-te. - Supreendeu-o lançando os braços à volta do pescoço dele e beijando-o com força. - Amo a pessoa em que te transformaste.
Luke: Igualmente. Queres namorar ao luar?
Roxanne: Claro. - Levou um dedo aos lábios dele antes de ele a beijasse. - Um aviso, Callahan: se me apareceres com uma carrinha familiar transformo-te em sapo.
Ele beijou-lhe o dedo, e depois a boca, decidindo que iria esperar um momento mais oportuno para lhe falar no Buick que reservara naquela manhã. - Narração.
Como Max teria dito, timing era tudo. - Narração"
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